top of page

PEDÁGIO DA REDE: 2018 pode trazer fim da "Neutralidade da Rede" e você pagará por cada sit

Rê, como assim? Que pedágio, o que é "Neutralidade da Rede e como isso pode prejudicar?

Gente, "Neutralidade da Rede" é um termo bem polêmico, já foi falado sobre isso recentemente nas grandes mídias mundiais e agora o termo voltou ao centro dos debates sobre política e internet depois que a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) decidiu derrubar esse princípio das leis norte-americanas.


Isso importa aqui no Brasil?

Sim, para nós, brasileiros, a notícia importa e inclusive poe medo em muitos porque há relatos de que as operadoras de telefonia daqui, estariam planejando um movimento semelhante ao dos Estados Unidos. A imprensa nacional relata que a queda da neutralidade da rede pode estar próxima também para nós.


Tá, mas, afinal de contas, o que significa esse termo?

Neutralidade da Rede é um termo usado para definir o princípio de que todo conteúdo na internet deve ser tratado igualmente.

Na prática, a banda larga que você paga pode ser usada para acessar qualquer site, aplicativo ou serviço, sem cobranças especiais com base no conteúdo.


Atualmente, a Neutralidade da Rede brasileira garante que você pague apenas pelo acesso e pela velocidade da sua internet, mas não pelo conteúdo, que é livre para qualquer usuário. Com o fim dela, as coisas mudam, ou, pelo menos, têm chance de mudar e muito.


Rê, me explica o que pode mudar?

Após a decisão da FCC, as operadoras dos Estados Unidos podem começar a vender pacotes de internet diferenciados dependendo do conteúdo que o usuário quiser acessar.

Por exemplo: uma pessoa pode comprar um pacote de internet com Facebook e YouTube, mas se quiser acessar a Netflix, vai ter que pagar mais ou adquirir um pacote diferente.


Imagine um futuro em que, na hora de contratar um serviço de banda larga para a sua casa, você tenha que escolher entre:


- Um pacote social com Facebook, Twitter e Instagram.

- Um pacote streaming com YouTube, Netflix e Spotify.

- Ou um pacote gamer para quem joga multiplayer.


Cada um tem um preço e uma série de restrições sobre quais sites você pode usar, certo? Pois é, isso é o que pode acontecer em um território em que as operadoras não são obrigadas a obedecer o princípio de neutralidade da rede.


Uma outra hipótese não envolve bloqueio de conteúdo, mas limite de velocidade.

Imagine que um provedor fechou contrato milionário com o Facebook para que a sua conexão com a rede social seja a melhor possível. Você continua podendo acessar outras redes, mas o Snapchat, por exemplo, acaba extremamente limitado e com uma velocidade baixíssima, correto?


Sem a neutralidade da rede garantida pela lei, as operadoras ficam livres para fazer isso. Em outras palavras, o acesso à internet fica mais parecido com o acesso à TV por assinatura.


Agora você deve estar pensando... "poxa, essas empresas só fazem planos para beneficiar elas mesmas!"


Eu compreendo você! É natural pensar que o único lado da discussão a ser beneficiado pelo fim da neutralidade da rede é o lado das operadoras.


Afinal de contas, isso abre as portas para novas oportunidades de negócio. Uma pessoa que só use Facebook e WhatsApp ficará "feliz" em pagar menos para acessar só estes dois serviços. Mas para a livre circulação de conhecimento e informação, que é a base da internet como a conhecemos hoje, isso ficaria péssimo.


Você sabia que a neutralidade da rede também prejudica a competição e a inovação da tecnologia? Pois é, imagine que uma operadora fechou um acordo de exclusividade com a Uber que faz com que os usuários possam acessar somente este serviço de transporte por app. Os assinantes não teriam acesso a 99, Cabify ou outras opções que, vez ou outra, podem oferecer corridas mais baratas que a Uber.


Lembrando que com essa mudança, as pequenas empresas passam a ter menos chances de disputar a atenção do usuário porque as grandes empresas, que são potentes financeiramente, ficam livres para fechar acordos de exclusividade com operadoras e limitar o seu acesso a novos concorrentes. É por isso que a lei atual serve, ela dá a você garantia de neutralidade e impede que isso aconteça.


Vamos ver o que diz a Lei? No Brasil, a neutralidade da rede é garantida pela lei federal 12.965, sancionada em abril de 2014 - também conhecida como "Marco Civil da Internet". O artigo 9º da lei diz que as operadoras devem "tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação".


"A discriminação ou degradação do tráfego" só pode acontecer por "requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações" ou por "priorização de serviços de emergência". As operadoras ainda devem "oferecer serviços em condições comerciais não discriminatórias e abster-se de praticar condutas anticoncorrenciais".


Agora você pode estar perguntando: "tá, mas o que são requisitos técnicos indispensáveis?". Vou simplificar! O decreto de número 8.771, assinado em maio de 2016 pela presidente Dilma Rousseff, explica que o tráfego da internet só pode ser limitado em caso de bloqueio de spam, combate a ataques DDoS e "tratamento de situações excepcionais de congestionamento de redes".


Por este mesmo decreto, cabe à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), fiscalizar as operadoras e impedir que o direito do usuário à neutralidade da rede seja colocado em risco. Todas essas garantias podem desmoronar a qualquer momento nos EUA e, quem sabe, também no Brasil.


TÁ, RÊ, EU ENTENDI, MAS, E AGORA?

Bom, Por aqui, algumas organizações já se manifestaram contra a possibilidade de que a neutralidade da rede chegue ao fim. A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) disse em comunicado público que "a extinção da neutralidade de rede é um retrocesso para a sociedade e para a economia digital".


BOMBA: A última notícia sobre o assunto é de que as operadoras brasileiras podem começar a pressionar o governo a acabar com a neutralidade da rede depois que for votada a reforma da previdência social, proposta pelo Planalto. Isto deve acontecer em fevereiro do próximo ano.


Já nos EUA, ainda há chances de que o princípio da neutralidade seja restaurado se o Congresso apresentar e aprovar uma proposta de lei que reverta a decisão da FCC em até 60 dias úteis. Aos usuários, resta fazer sua voz ser ouvida enquanto a internet ainda é livre de pedágios.


Um pouco triste essa notícias, né?

Daiana - Cliente

Olá, gente! Estou passando pra falar com vcs clientes e não clientes que estou bastante satisfeita com a loja do Rnatto Lopes pelas promoções e o atendimento, e mais agradecida ainda, pela paciência e boa vontade do Rnatto estar ao meu lado me ajudando a fazer minhas compras. Obrigado Rnatto!

Mônica - Seguidora do blog

Aqui se encontra de tudo um pouco. Você é demais Rê, sua loja virtual é um sucesso!

Neuza sobrinho - Cliente

Atendimento excelente muito obrigada

Tudo o que você precisa saber!

Novidades, tendências e conteúdo sobre produtos.

  • Política de privacidade

  • Política de comentários

Copyright© 2016-2017 Rnatto Lopes™ | Todos os direitos reservados

Lopes Marketing® CNPJ: 24.198.788/0001-50

bottom of page